MIT Cuidadores

“Essa criança é muito mimada”. “Esse menino é muito agitado”. “Essa menina não presta atenção em nada”. Esses comentários podem ser um ponto de atenção para pais e responsáveis. Dados da Universidade de São Paulo afirmam que há 2 milhões de autistas só no Brasil. Dependendo do grau do transtorno, muitas vezes é preciso contar com a ajuda de especialistas. Pensando nisso, a MIT Cuidadores trouxe mais sobre o tema no artigo de hoje. Em nosso artigo você vai entender um pouco mais sobre o problema, os primeiros sintomas apresentados na infância de uma criança autista e ainda como um cuidador pode ajudar na rotina. Confira!  

Entendendo e lidando com o TEA!

Em primeiro lugar, precisamos entender o que é o autismo. Muitas pessoas acham que é uma doença. Mas, por não ter cura, apenas tratamento, ele não deve ser caracterizado dessa forma. O TEA ou Transtorno do Espectro Autista, é distúrbio do neurodesenvolvimento. Ele é marcado, principalmente, pelo desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social. Mas, as características de cada pessoa com autismo pode variar de acordo com o grau. 

Especialistas afirmam que os primeiros sinais de alerta em uma criança autista podem ser percebidos ainda nos primeiros meses de vida. Mas, o diagnóstico exato só é possível por volta dos 2 anos de idade. Embora também não existam artigos científicos que comprovem, a prevalência do TEA é maior entre os meninos. 

Causas do autismo

Também não temos conhecimento das causas do transtorno. Mas, sabemos que alguns fatores de risco para um componente genético podem aumentar as chances de desenvolvimento. 

Dessa forma, o diagnóstico é essencialmente clínico e feito a partir das observações da criança. Geralmente são feitas entrevistas com os pais e aplicação de diversos testes que vão desde pintar uma figura, até atividades de coordenação motora e equilíbrio. 

Como identificar uma criança autista?

Depois de entender o que é, de fato, o autismo, precisamos saber que ele pode se desenvolver de diferentes formas: 

• alta funcionalidade ou grau 1: os sintomas são mais leves e não impedem a criança autista de estudar, trabalhar e se relacionar, mesmo que algumas relações sejam conduzidas de forma diferente;
• média funcionalidade ou grau 2: o autista já precisa de certa assistência para executar funções do cotidiano e pode ter mais problemas com interação social;
• baixa funcionalidade ou grau 3: os sintomas são graves e a criança autista precisa de auxílio especializado por toda a vida para situações comuns como comer, ir ao banheiro e até se vestir.

Agora falando dos principais sintomas, podemos citar: 

Problemas ou dificuldade na comunicação

Um dos primeiros sinais que podem ser percebidos na criança autista é quando ele apresenta problemas em se comunicar com outras pessoas. Isso pode se dar na dificuldade de falar corretamente, ou com o uso indevido de palavras ou ainda por não conseguir se expressar. Antigamente as pessoas falavam que cada criança tem seu próprio tempo, mas quando isso passa muito da média de outras crianças da mesma idade, pode ser um sinal de alerta. 

Dificuldades para se socializar

Dependendo do grau do TEA, a criança autista não gosta de ser tocada, ou ainda de conversar e ficar na presença de outras pessoas. A situação pode ser ainda mais complicada se forem pessoas de fora do ciclo social/familiar dela. No âmbito social, é possível notar dificuldade para fazer amigos ou até mesmo para iniciar ou manter uma conversa olhar nos olhos de outras pessoas.

Comportamento alterado

Alterações no comportamento são bem frequentes, nos 3 graus do autismo. No geral, pode-se perceber um padrão repetitivo de movimentos e fixação por objetos. Mexer muito os braços ou as mãos, ou ainda coçar a orelha sem parar. 

Outros pontos importantes de atenção para começar a identificar na criança autista são: 

• riso inapropriado;
• frieza emocional;
• poucas demonstrações de dor;
• gostar de um único brinquedo ou objeto;
• dificuldade de concentração;
• isolamento;
• falta de medo em situações perigosas;
• repetição de palavras ou frase;
• não responder quando é chamado pelo nome;
• crises ou acessos de pico de raiva;
• capacidade cognitiva alterada;
• sensibilidade a mudanças inesperadas.

Como um cuidador pode ajudar na rotina da criança autista

Ter a ajuda de um cuidador de bebês e crianças, pode ser essencial no dia a dia de uma família que tem uma pessoa com autismo. Um ponto importante é que a previsibilidade é fundamental para crianças com TEA. Ela precisa entender como vai ser o dia dela e manter uma rotina que seja agradável. Mudanças repentinas podem causar crises de raiva e desencadear outros sintomas mais complicados de controlar. 

Dessa forma, o cuidador pode ajudar a realizar atividades do cotidiano como comer, manter a higiene pessoal em dia e até servir como acompanhante em passeios e consultas médicas. A criança autista precisa entender que tem alguém do lado dela que pode dar todo suporte que ela (e toda a família) precisa. 

A MIT Cuidadores ajuda com a sua rotina!

Depois de saber como identificar os primeiros sintomas da criança autista e como um cuidador de bebês e crianças pode ajudar, fale com a equipe da MIT Cuidadores. Nossos profissionais têm ampla experiência  e treinamento de alto padrão para cuidar da saúde e bem-estar dos pequenos de uma forma integral. 

Também oferecemos cuidadores de gestantes e para acompanhamento pós-cirúrgico. Entre em contato e veja como podemos lhe ajudar!